Três dias depois e mais um homicídio registrado em Juazeiro se constituindo no 47º do ano ou 58% em relação aos 81 registrados ano passado. Por volta das 18 horas desta quarta-feira (19) foi fechado protocolo que confirmou a morte encefálica de Stefhany Alves de Oliveira, de 22 anos, que residia na Rua Maria Antonia de Oliveira (Frei Damião). Ela estava internada no Hospital Regional do Cariri (HRC) desde a noite do dia 13 de junho.
Por volta das 19 horas daquela data, ela foi baleada com um tiro na testa na Praça do Memorial Padre Cícero no bairro do Socorro. A mesma respondia por tráfico de drogas após ser presa no dia 29 de novembro de 2021 juntamente com José Rafael Costa dos Santos na Praça do Memorial com 11 papelotes de maconha e 19 pedras de crack.
Stefhany tinha 13 anos quando tornou-se testemunha do assassinato de Cícero Alves Peixoto, de 21 anos, o "Cicinho", dia 23 de abril de 2015 dentro da casa da vítima na Rua Elba Leite Pereira no Frei Damião. Anda na sua menoridade tinha sido apreendida com drogas e, também, testemunhou um crime de porte de arma, em setembro de 2015, que indiciou Manoel Alisson Monteiro da Silva
Foi a quarta mulher assassinada este ano em Juazeiro e a 15ª na região do Cariri. A última em Juazeiro tinha sido Maria Janaína dos Santos Alves, de 44 anos, no dia 29 de abril. Era agente de saúde e residia na Rua Gonçalo Alves de Paiva (Jardim Gonzaga) tendo sido morta com um tiro num caso de latrocínio quando seguia para casa levando a filha na garupa da moto. Os autores do crime foram Diassis Alex dos Santos Vieira, de 26 anos, o Xela, que terminou preso e Yago, ou "Veneno", que segue foragido.
Fonte: Miséria
Reprodução: @radiotataira
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