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29.11.17

apreensão de munições no Sítio Patos em Caririaçu

Na casa de Enoque Gonçalves, de 52 anos, PMs apreenderam seis cartuchos calibre 20 intactos e outros sete deflagrados e recarregados, pólvora, chumbo, três aves silvestres, quatro juritis abatidas e carne de veado.
O plantão policial das últimas horas registrou as prisões de 17 pessoas e apreensões de dez armas de fogo, sendo três revólveres calibre 38 em Crato, Assaré e Barbalha, uma espingarda em Porteiras, além de cinco revólveres e uma escopeta em Juazeiro. 
No mesmo dia, patrulhas da FTA e Batalhão de Divisas estiveram na Rua José Vitorino dos Santos (Bairro Muriti) em Crato, onde prenderam Jefferson Lourenço da Silva, de 23, e Leonardo Pereira dos Santos, de 20 anos. No imóvel, encontraram um revólver calibre 38 com cinco cartuchos intactos, 673 gramas de maconha, 123 de cocaína e 179 de crack.

Já no Sítio Jatobá em Porteiras a polícia prendeu o agricultor José Expedito dos Santos, de 69 anos, ali residente, por estar agredindo a pauladas sua esposa Maria Eliandes Bezerra, a qual correu para a casa do vizinho e apresentava vários ferimentos pelo corpo e ainda sangrando. Expedido admitiu as agressões e, em sua casa, policiais militares apreenderam uma espingarda artesanal por trás do fogão.
Enquanto isso, no bairro Tiradentes em Juazeiro, uma equipe do RAIO, apreendeu um revólver calibre 38 cano longo com cinco cartuchos intactos e 13 sobressalentes. Na noite de sábado policiais militares interceptaram um veículo Celta de placas HGR-1854 no qual estavam Alexandre Brígido Silva, de 24 anos, residente na Rua Vereador José Rodrigues (Limoeiro) e André Ribeiro Alves, de 19 anos, que mora no mesmo bairro. No carro foi encontrado um revólver calibre 38 pertencente a Alexandre.

Na madrugada de domingo um menor de 16 e um jovem de 18 anos foram baleados no bairro Lagoa Seca em Juazeiro quando os suspeitos se refugiaram no Motel Flores na Avenida Padre Nestor. Patrulhas da PM foram lá encontrando o Gol de cor branca dos acusados apreendendo um revólver calibre 32 com quatro cartuchos intactos e um revólver calibre 38 tendo dois cartuchos intactos e três deflagrados. Foram presos João Victor Gomes da Silva, de 19, Daniel Silva dos Santos, de 25, e Emerson B. Lima, de 21 anos.  

No período da tarde, policiais militares de Assaré liderados pelo Sargento Bandeira estiveram num apartamento na Rua Antonio Paiva de Sousa (Bairro Pedra de Fogo), onde prenderam seis pessoas e apreenderam um revólver calibre 38 e dezenove cartuchos intactos, 114 gramas de maconha, sete papelotes de cocaína, dois capuzes e uma moto com queixa de roubo. A polícia soube que pretendiam praticar assalto num grande estabelecimento comercial da cidade e foram presos Cicero Leonardo Leite, Ana Kelly Ferreira da Silva, Antonio Cléber Evangelista de Lima, João Vitor Alves Ribeiro, Antonio Jeferson Bernardino da Silva e Douglas Gonçalves Pereira.

Já no final da manhã desta segunda-feira a polícia de Barbalha prendeu o jovem Gustavo Souza Xavier, que é conhecido como “Zanoio” e estava com um revólver desmuniciado e sem o cano. O Auto de Prisão em Flagrante (APF) já foi protocolado na comarca do município. Quase no mesmo horário, porém desta terça-feira e em Juazeiro, militares do Serviço de Inteligência apreenderam duas armas de fogo, sendo uma escopeta calibre 12 com um cartucho intacto e um revólver calibre 38 tendo dois cartuchos intactos.

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

Instituto do Câncer do Ceará paralisa atividades por tempo indeterminado

Iodoterapia, cirurgias de tumor ósseo, cirurgias abdominais e hematologia são os procedimentos que estão paralisados (Foto: Reprodução)
Em 29/11/2017 às 07:00

No último dia 27 se comemorou o Dia Mundial de Combate ao Câncer, mas no Ceará não há tantos motivos para comemoração. O Instituto do Câncer do Ceará (ICC), único centro público especializado em atendimento oncológico do estado, paralisou diversos atendimentos pela falta do repasse de verba para a manutenção do hospital. Iodoterapia, cirurgias de tumor ósseo, cirurgias abdominais e hematologia são os procedimentos que estão paralisados até que a situação do débito seja resolvida.

De acordo com o advogado do Instituto, Marcos Viveiros, a decisão é uma forma de evitar que o prejuízo com fornecedores, já calculado em R$ 13 milhões, cresça. Atualmente, segundo o ICC, a dívida do Município pela falta de repasse para o ICC já é de quase R$ 20 milhões, sem nenhuma proposta de resolução da Prefeitura de Fortaleza.

Sendo assim, o ICC está impossibilitado de continuar mantendo todos os seus serviços. O advogado afirma, ainda, que não há expectativa para o retorno dos atendimentos, já que só retornarão com a solução do caso. De acordo com Viveiros, se não houver uma definição rápida, mais serviços podem ser suspensos. Atualmente, o hospital recebe R$ 5 milhões mensais juntamente a uma parcela de R$ 500 mil, relativa a débitos anteriores. Contudo, o valor é pequeno quando comparado à dívida que o Município tem com o centro de saúde (R$ 20 milhões). "A proposta do ICC é que seja feito um pagamento mensal de um valor maior para que possamos propôr aos credores menos parcelas. Pagando R$ 500 mil mensalmente, ainda fica um valor para que outra gestão pague, não temos garantia", explica o advogado da Instituição.

Redirecionamento

Com esses serviços paralisados, a Defensoria Pública da União (DPU) recebeu, em cinco dias, cerca de 15 reclamações. Serão, pelo menos 800 pacientes sem atendimento devido à paralisação. Segundo a Defensora Regional de Direitos Humanos para o Ceará, Lídia Nóbrega, algumas pessoas chegavam na DPU em situações graves, acompanhadas de enfermeiros e até dentro de ambulâncias. Dessa forma, a Defensora ingressou com uma Ação demandando o Estado e o Município para que os pacientes que tiverem atendimento negado no ICC sejam redirecionados para outros hospitais. "A situação tem piorado bastante e os pacientes não vão parar de chegar, então se a situação não for resolvida, podemos ter mais óbitos", lamenta Lídia.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) declarou não ter sido notificada sobre o redirecionamento da DPU e preferiu não se pronunciar.

Fonte: Diário do Nordeste